28/03/2011

Cartas de Alfabeto - Turma da Mônica



25 MANEIRAS PARA CONQUISTAR OS ALUNOS

De acordo com uma pesquisa, apenas um a cada quatro alunos do 6o. ano ao ensino médio dizem que as suas escolas oferecem um ambiente acolhedor. Esta constatação é surpreendente !!!
Como podemos inspirar os alunos a mostrar empatia uns pelos outros, se nós falhamos em mostrar isso em nós.
Na verdade, nós nos importamos muito, porém nosso foco está centrado apenas no desenvolvimento acadêmico e acabamos por ignorar os pequenos gestos que demonstram carinho.
Interessante dizer que, o menor caminho para o sucesso acadêmico de muitos alunos é através dos seus corações. Eles não se importam com quanto nós sabemos, o que eles querem saber é o quanto nós nos importamos.
Aqui vão 25 dicas que, se praticadas diariamente, garantirão o seu nome no Hall da Fama junto aos Alunos, Pais e Direção da Escola.

1. Aprenda o nome dos seus alunos
2. Lembre a data de aniversário deles
3. Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
4. Olhe nos olhos quando conversar com eles
5. Ria junto com eles
6. Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
7. Encoraje-os a pensar grande
8. Incentive-os a persistirem e celebre os resultados
9. Compartilhe do entusiasmo deles
10. Quando estiverem doentes envie uma carta ou um bilhete
11. Ajude-os a tornarem-se experts em algo
12. Elogie mais e critique menos
13. Converse a respeito dos sonhos ou do que os afligem
14. Respeite-os sempre
15. Esteja sempre disponível para ouví-los
16. Apareça nos eventos que eles realizarem
17. Encontre interesses em comum
18. Desculpe-se quando fizer algo errado
19. Ouça a música favorita deles com eles
20. Acene e sorria quando estiver longe
21. Agradeça-os
22. Deixe claro o que você gosta neles
23. Recorte figuras, artigos de revistas que possam interessá-los
24. Pegue-os fazendo algo certo e cumprimente-os por isso
25. Dê-lhes sua atenção individual

Professor, esses 25 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor e não na nota bimestral.
Coloque em prática essas dicas e veja a mudança no comportamento dos seus alunos.

Roseli Brito

Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach

19/03/2011

Alfabeto de Brincadeiras - Turma da Mônica

Para mostrar as letras do alfabeto para os pequenos nada melhor que aproveitar aquilo que eles gostam mais. As brincadeiras são atividades prazerosas para as crianças e o professor além de mostrar o alfabeto pode aproveitar para resgatar algumas brincadeiras esquecidas com o tempo.
























Produção Maurício de Souza

07/03/2011

MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS

Howard Gardner após estudos sobre a inteligência, em 1983 anunciou que existem evidências, que a inteligência não é única, e sim que são diversas as competências intelectuais humanas.

Dessas diversas inteligências fazem parte a lógico-matemática, lingüística ou verbal, musical, espacial, corporal ou cinestésica, interpessoal, intrapessoal e a pictórica.

Na verdade, essa teoria explica que existem múltiplas inteligências, porém cada uma é distinta da outra, ou seja, cada pessoa possui todas as inteligências, porém algumas se sobressaem às outras, daí as “preferências individuais”.

É necessário dizer que as inteligências interagem, e na verdade, nenhum problema seria resolvido se não pudessem trabalhar juntas.

Gardner não estava interessado na quantidade de competências que podem se associar à inteligência, mas sim no caráter múltiplo que a inteligência apresenta e na teia de relações que se estabelece entre todas as dimensões.

Não há competência mais importante que outra. Todas são iguais em grau de importância.

A inteligência lógico-matemática está associada ao raciocínio dedutivo, solução de problemas lógicos e numéricos e ao pensamento científico. Esta inteligência envolve a capacidade de reconhecer padrões, de trabalhar com símbolos abstratos (como números e formas geométricas), assim como discernir relacionamentos ou então, ver conexões entre peças separadas ou distintas. Relaciona-se também, à capacidade de manejar habilmente longas cadeias de raciocínio, elaborar perguntas que ninguém fez, conceber problemas e levá-los a diante.

A inteligência lingüística é manifestada no uso da linguagem (seja ela escrita, falada ou através de outro meio), no significado das palavras; pela capacidade de seguir regras gramaticais e usar a linguagem para convencer, estimular, transmitir informações ou simplesmente agradar. Ainda é responsável por todas as complexas possibilidades lingüísticas, entre elas, a poesia, as metáforas, o raciocínio abstrato e o pensamento simbólico. Aparece de forma acentuada nos poetas, escritores, publicitários, etc.

A competência musical está ligada à percepção formal do mundo sonoro.
Baseia-se no reconhecimento de padrões tonais (incluindo sons do ambiente) e numa sensibilidade para ritmos e batidas. Inclui também capacidades para o manuseio avançado de instrumentos musicais.

A inteligência espacial é a capacidade de formar modelos mentais (imagens) e operar com tais imagens. A imagem não é necessariamente visual, pode ser construída uma imagem tátil, por exemplo, que é o que geralmente faz uma pessoa cega ao tatear objetos. Esta inteligência lida com atividades como as artes visuais, a navegação, a criação de mapas e a arquitetura.

A inteligência corporal-cinestésica está relacionada com o movimento físico e com o conhecimento do corpo. É a habilidade de usar o corpo para expressar uma emoção (dança e linguagem corporal) ou praticar um esporte, por exemplo. É evidente nos artistas e atletas.

Incluída depois na lista das inteligências, a pictórica se manifesta nas crianças através dos desenhos antes mesmo que a linguagem escrita lhes seja acessível.

Por último, mas não menos importante, estão as inteligências interpessoal e intrapessoal.

A interpessoal opera, primeiramente, baseada no relacionamento entre pessoas e na comunicação. Envolve a habilidade de trabalhar cooperativamente com outros num grupo e a habilidade de comunicação verbal e não-verbal. Constrói a capacidade de perceber, por exemplo, alterações de humor, temperamento, motivações e intenções de outras pessoas. Em sua forma mais avançada a pessoa consegue ler, mesmo que os outros tentem esconder, os desejos e intenções, podendo ter empatia por suas sensações, medos e crenças.

A intrapessoal está relacionada aos estados interiores do ser, à auto-reflexão e à sensibilidade perante as realidades espirituais. Podemos dizer que é a capacidade de formar um conceito verídico sobre si mesmo, pois envolve o conhecimento dos aspectos internos de cada um, como o conhecimento dos sentimentos, a intensidade das respostas emocionais, a auto-reflexão e um senso de intuição avançado.

Enquanto acreditávamos que a inteligência era única, a escola trabalhava para desenvolver os alunos “inteligentes”. Assim, todas as atividades eram iguais para todos os indivíduos e aqueles que não conseguiam se sair bem eram considerados fracos, atrasados e pouco inteligentes. As escolas eram organizadas para garantir que os alunos mais talentosos se sobressaíssem.

Muitas falhas foram percebidas nesse ensino seletivo. Uma delas foi o alto índice de reprovação e a evasão escolar.

Algumas escolas, hoje em dia, ainda mantêm essa concepção classificatória, porém ao conhecer a Teoria das Inteligências Múltiplas, já podem pensar numa educação bem diferente.

O projeto pedagógico da escola de hoje, deve levar em conta, que as crianças têm necessidades diferentes, percebem informações de diversos modos e os conceitos são assimilados de acordo com estruturas motivacionais e cognitivas diversas. O propósito da escola deve ser o de desenvolver harmoniosamente todas as competências.

Uma das vantagens da Teoria das inteligências Múltiplas é que nos permite enxergar os alunos como pessoas com interesses e habilidades diferentes e, dessa forma, agir com mais sensatez e sensibilidade.

Outra vantagem é o fato de podermos observar as competências nos indivíduos e saber que eles podem desenvolver intensamente uma ou mais inteligências, isso possibilita a verificação da prática pedagógica e do sucesso docente.

O terceiro ponto importante, refere-se a avaliação, pois de acordo com a teoria, o professor deve pensar em avaliações que permitam verificar as diferenças de cada aluno e elaborar estratégias de trabalho diversas, para atingir todos os indivíduos.

A escola ideal de Gardner baseia-se em algumas suposições:

• Nem todas as pessoas têm os mesmos interesses e habilidades, nem aprendem da mesma maneira.
• Ninguém pode aprender tudo o que há para ser aprendido.
• A tarefa dos especialistas em avaliação seria a de tentar compreender as capacidades e interesses dos alunos de uma escola.
• A tarefa do agente de currículo para o aluno seria a de ajudar a combinar os perfis, objetivos e interesses dos alunos a determinados currículos e determinados estilos de aprendizagem.
• Um novo conjunto de papéis para os educadores deveria ser construído para transformar essas visões em realidade.

VESTIDO AZUL

"Num bairro pobre de uma cidade distante morava uma garotinha muito bonita. Ela frequentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina:

- Como é que uma menina tão bonita pode vir para a escola tão mal arrumada?

Separou algum dinheiro de seu salário e, embora com dificuldade, resolveu-lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas...

Quando acabou a semana o pai falou:

- Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim e pelo cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar suas casas, plantar flores, mudar a pintura e usar a criatividade.

Em pouco tempo o bairro todo estava transformado. Um homem que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão e estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e a lama foram substituída por asfalto e calçada de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul...

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento, que acabou fazendo com que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?

Por acaso somos aqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças sem escola?

Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas, que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.

É difícil reconstruir o planeta, mas é possível dar um vestido azul... "

ROBERTO OTERO

“Branca de Neve e os sete anões”

Abaixo segue algumas sugestões de atividades para trabalhar com a história da Branca de Neve, está na forma de um mini projeto. Outras atividades podem ser desenvolvidas complementando e contextualizando todo o trabalho.


“Branca de Neve e os sete anões”
Objetivo:

· Despertar o gosto pela leitura;
· Recontar a história aproximando-a da real;
· Reescrever o conto coletivamente;
· Desenvolver a noção de quantidade;
· Relacionar termo a termo;
· Conhecer cores primárias (vermelho);
· Desenvolver Valores Humanos – amizade;
· Utilizar a linguagem artística como forma de expressão.

Procedimento:

· Linguagem oral e escrita
O professor contará a história “Branca de Neve e os sete anões”, utilizando o livro como apoio e mostrando as ilustrações. Num segundo momento pedirá às crianças que recontem a história e poderá fazer interferências perguntando sobre os personagens ou se gostariam de dar um começo / fim diferente, pode também explorar o valor – amizade perguntando se todos são amigos e porque é bom ter amigos, abordando a importância de tê-los. As crianças deverão montar um texto coletivo, reescrevendo a história tendo o professor como escriba.

· Artes
As crianças deverão se organizar para encenar o conto, escolhendo entre si quem será cada personagem. Caso tenha mais de uma criança interessada no mesmo personagem, o grupo deverá chegar num consenso para resolver o impasse.
Os próprios alunos deverão criar as fantasias para serem usadas na peça. Deverão, também, fazer a maçã da Branca de Neve utilizando papelão e tinta vermelha, para isso o professor disponibilizará outras cores para que os alunos reconheçam, qual devem usar, dentre as demais.
Após a reescrita (texto coletivo), as crianças deverão ilustrá-lo através de desenhos.

· Matemática
O professor irá propor o jogo “Passeio dos anões” e contará que eles saíram para passear com a Branca de Neve, mas que um (dois, três,...) resolveu estender o passeio, então somente seis (cinco, quatro,...) voltaram para casa. As crianças, andando livremente pelo pátio da escola, ao ouvirem quantos anões voltaram, deverão se agrupar de acordo com a quantidade e cantar a música: “Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou...”. Ao final da música deverão se separar e esperar pela próxima quantidade para formar os grupos.
Outra brincadeira a ser realizada com as crianças é “Um jantar para os anões”. O professor deverá ter providenciado prato, talheres e copos de plástico para essa atividade. Dividir a classe em grupos e contar a seguinte história: “A Branca de Neve resolveu fazer um jantar para os sete anões, mas precisa de ajuda para colocar a mesa”. Em seguida os grupos devem arrumar cada qual a sua mesa, utilizando a quantidade correta de utensílios. Ganha quem terminar primeiro e tiver acertado as quantidades. Atenção: Os utensílios ficarão empilhados à frente do professor e os alunos, um de cada grupo, deverá pegar apenas um objeto por vez e voltar para sua mesa, os demais elementos devem fazer a distribuição dos utensílios e orientar quem os está pegando.

Avaliação:
Será contínua, através da observação do professor verificando se os alunos realizam as atividades de acordo com o solicitado e o interesse pelas mesmas.