29/03/2012

APRENDENDO MATEMÁTICA NA PRÉ-ESCOLA E 1º ANO, POR MEIO DE JOGOS

I – A Importância dos Jogos na Escola


Uma das características básicas do jogo é absorver o participante de maneira intensa, realizando-o num clima de entusiasmo e espontaneidade.
Do ponto de vista pedagógico, o jogo é um recurso importante, auxiliando no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. O jogo com regras predomina durante toda a vida do indivíduo. Brincando a criança aprende, assimila e constrói a sua realidade. O jogo integra as várias dimensões da personalidade: afetiva, motora e cognitiva. Por isso, durante a execução dos jogos em equipe, a professora deve procurar despertar o espírito de cooperação e de trabalho em conjunto, para que os grupos atinjam objetivos comuns.
Os rótulos dados à Matemática nem sempre são os mais sugestivos ou agradáveis. Toda uma mitologia cerca esta disciplina escolar que nos acompanha por toda a vida e em diversas situações. Para desmistificarmos todo este preconceito com a pobre “Matemática” é preciso que as crianças sejam estimuladas a pensar, raciocinar desde novas.
Trabalhar Matemática é muito mais do que trabalharmos as operações fundamentais ( adição, subtração, multiplicação e divisão ) , conceitos como = ou = , > ou < ,etc. ; trabalhar Matemática é treinar a atenção, concentração e a capacidade de se resolver problemas frente a novas situações, estes requisitos são essenciais para o pensar lógico.

II- Objetivos

• Construir o conhecimento lógico-matemático, através de material concreto.
• Resolver problemas frente a situações novas .
• Desenvolver a atenção, concentração e observação.
• Despertar o espírito de cooperação e de trabalho em equipe.
• Desenvolver o raciocínio-lógico, repassando às crianças, noções de quantidade, forma, tamanho, número e representação numérica, seqüência, ordem, etc..
• Permitir à criança, analisar, comparar, relacionar, classificar, ordenar objetos.
• Verificar, reconhecer e comparar objetos, percebendo as características dos mesmos.
• Resolver as operações matemáticas fundamentais.
• Seqüenciar logicamente objetos e números.
• Relacionar e agrupar elementos determinando seus pares.
• Associar número / quantidade

III- Etapas do trabalho

• Seleção dos jogos e respectivos objetivos.
• Divisão dos jogos por faixa etária.
• Organização do material necessário para a confecção dos mesmos.
• Confecção dos jogos.
• Combinados quanto às regras e a melhor maneira de aplicá-los em cada faixa etária, bem como o rodízio dos mesmos.
• Troca e relato de experiências.
• Aplicação dos jogos.
• Observação do desempenho dos alunos.

IV- Sugestões, Objetivos e Regras dos Jogos

De 6 a 7 anos :

Jogo da Memória
Objetivos: Pensamento, memorização, identificação de figuras, estabelecimento de semelhanças e diferenças ( conceito de igual e diferente ) e orientação espacial.
Desenvolvimento: O jogo desenvolve-se de forma tradicional.

Jogo de Dominó
Objetivos: Pensamento lógico, associação de quantidade.
Desenvolvimento: ( forma tradicional do jogo ).

Jogo da Velha
Objetivos: Estimulação do pensamento e raciocínio lógico, desenvolvimento da atenção e concentração, percepção visual, análise e resolução de problemas.
Desenvolvimento: Dispor, um jogador por vez, cada uma das peças ( 0 e + ) , tentando “fechar / velha”. ( Forma tradicional do jogo ).

Jogo de Dama
Objetivos: Raciocínio, concentração, atenção, percepção visual, análise e resolução de problemas.
Desenvolvimento: Procede-se na forma tradicional do jogo.

Jogo: Quebra – Cabeça das somas ou subtrações
Objetivos: Concentração, percepção visual, análise, cálculo mental, resolução de problemas e operações fundamentais ( adição “+” e subtração “-“ ).
Desenvolvimento : Montar a figura, calculando a soma ou a subtração achando o resultado correspondente à mesma.

Jogo: Quadro das Combinações
Objetivos: Estimular o pensamento lógico, desenvolver orientação espacial, classificação, discriminação visual, composição e decomposição.
Desenvolvimento: Colocar as cartelinhas com as formas geométricas e dispô-las corretamente no quadrado correspondente à cor e à forma.

Jogo: Círculos da Sorte
Objetivos: Estimulação do pensamento e cálculo mental, reconhecimento de numerais.
Desenvolvimento: Colocar todas as peças viradas para baixo sobre a mesa; sendo que cada jogador em sua vez, terá direito a desvirar duas peças. De posse das mesmas, ele deverá efetuar a adição “+”.

Jogo: Feirinha dos Fatos
Objetivos: Estimular o pensamento, cálculo mental, análise, reflexão e resolução de problemas.

Desenvolvimento: Cada jogador desvira um cartão contendo uma operação fundamental ( adição “+”), e um cartão – resposta. Se estiver correto, o jogador guarda o cartão para si. Caso esteja errado, o mesmo será devolvido para a mesa.

Jogo: Sacolinha dos Fatos
Objetivos: Estimulação de pensamento e cálculo mental.
Desenvolvimento: Cada criança, por sua vez retira um cartão e tenta solucionar o fato descrito nele.

Jogo: Pescaria das Somas
Objetivos: Estimular o pensamento, cálculo mental, análise e resolução de problemas, reconhecimento de numerais, treinar operação fundamental ( adição “+”).
Desenvolvimento: De posse da varinha de pescar, cada participante terá a oportunidade de pescar dois (2) peixes. Observar o numeral de cada peixinho e efetuar a adição, somando-os corretamente.

Jogo do Cacique ( Troca ou Nunca )
Objetivos: Desenvolvimento da atenção e concentração, estimulação do pensamento, raciocínio lógico, resolução de problemas e noção de quantidade.
Desenvolvimento: A criança joga o dado e pega a quantidade correspondente de peixes. A cada cinco (5) peixinhos obtidos, troca-se por um (1) pezinho: e, a cada cinco (5) pezinhos, troca-se por uma (1) flecha. Vence o jogo quem conseguir conquistar primeiramente quatro (4) flechas.

Jogo: Bingo da Matemática
Objetivos: Estimulação do pensamento e cálculo mental.
Desenvolvimento: Joga-se normalmente, procedendo-se da mesma forma que o bingo tradicional. Um aluno sorteia os cartões com os fatos matemáticos e os demais tentam encontrar em suas cartelas as respostas adequadas.

Jogo: Argola das Somas.
Objetivos: Cálculo mental, reconhecimento de numerais e operação fundamental (adição “+”). Calcular distância e adequar força (arremesso).
Desenvolvimento: Joga-se as argolas. Ao conseguir acertar duas delas, efetua-se a soma dos pontos obtidos.

Jogo: Cartelão ( com dois dados )
Objetivos: Associação de quantidade, cálculo mental, atenção e concentração.
Desenvolvimento: Jogar os dados e fazer a adição, encontrar o resultado (soma) e cobrir as casa correspondentes.
Jogo: Seqüência ( com cartas )
Objetivos: Atenção, concentração, reconhecimento de numerais e seqüência numérica.
Desenvolvimento: As crianças dividem as cartas entre si, um a um viram as cartas do seu monte e contam, cantando-os em voz alta de 1 até 10; se coincidir de falar o número que sair na carta, todos deverão bater a mão no monte. O primeiro que conseguir bater no monte “leva tudo”. Vence o jogador que terminar com mais cartas.

Jogo: Seqüência Numérica
Objetivos: Reconhecimento de algarismos.
Noção de antecessor / sucessor.
Noção de ordem numérica.
Descoberta do erro.
Orientação espacial.
Desenvolvimento: Colocar os numerais em cima dos “iguais” na cartela. Colocar as cartelinhas em ordem numérica sem seguir um modelo.
Colocar alguns números na posição errada dentro da seqüência, para que as crianças descubram quais são.
Virar alguns números para baixo e perguntar: “quais são eles?”.
Virar o algarismo que está antes e/ou depois de um determinado algarismo.
Montar a seqüência de trás para adiante ( em ordem decrescente ).

Jogo: Brincando com números
Objetivos: Pensamento lógico, cálculo mental.
Desenvolvimento: Fazer a ordenação crescente. Inventar somas (+) e subtrações (-).
Espalhar números em cima da mesa e pedir às crianças que os encontrem.

Jogo Boliche de continhas
Objetivos: Associação de quantidade, cálculo mental e operação fundamental ( soma ou subtração ); observar e calcular distância e trajetória.
Desenvolvimento: Jogar a bola verde tendo como alvo as garrafas com os numerais. Somar os pontos das garrafas que foram derrubadas pelo participante. Vence o jogador que perfizer o maior “score”/ pontos totais.

Jogo da continha
Objetivos: Cálculo mental e operações fundamentais ( adição e subtração).
Desenvolvimento: Espalhar os cartões sobre a mesa. Cada criança em sua vez, tira um cartão fazendo a operação determinada. No caso da criança acertar a operação do cartão; ela guarda o mesmo para si. Vence o jogadora que ao final dos cartões, tiver o maior número de cartões (continhas certas ).
De 5 a 6 anos

Jogo de Percurso ( um dado )
Objetivos: Obedecer regras, atenção, associação de quantidade, contagem.
Desenvolvimento: Jogar o dado e andar com o peão o número de casas correspondentes a quantidade tirada, se cair numa casa com desenho a criança deve seguir a ordem estipulada. Ex.: Volte três casas.

Jogo: Dominó de Figuras
Objetivos: Reconhecer as figuras geométricas e cores.
Desenvolvimento: Joga-se procedendo da mesma maneira que o dominó tradicional.

Jogo: Dominó de Números
Objetivos: Reconhecimento de numerais, associação numeral/ numeral. Desenvolvimento: Joga-se procedendo da mesma maneira que o dominó tradicional.

Jogo: Quebra-cabeça
Objetivos: Concentração, percepção visual, análise e resolução de problemas.
Desenvolvimento: O participante irá dispor das peças a fim de montá-las corretamente formando o “todo”.

Jogo: Memória n.º / n.º
Objetivos: Associação e identificação de numerais; atenção e concentração.
Desenvolvimento: Procede-se da mesma maneira que no jogo tradicional.

Jogo: Memória Numeral / Quantidade
Objetivos: Identificação de numerais, associar numeral / quantidade correspondente.
Desenvolvimento: Procede-se da mesma maneira que no jogo tradicional.

Jogo: Bingo ( com numerais até quinze)
Objetivo: Identificação e reconhecimento de numerais.
Desenvolvimento: Procede-se da mesma maneira que no jogo tradicional.

Jogo de Mico
Objetivos: Desenvolver atenção, percepção visual e pareamento.
Desenvolvimento: Distribuir as cartas entre os participantes, que de posse das mesmas deverão tentar fazer o maior número de pares possíveis. Escolhe-se o jogador que irá comprar a primeira carta do jogador à sua direita. Caso lhe seja possível formar um novo par com essa carta, deverá guardá-lo consigo. Se não formar par, outro jogador procederá da mesma maneira e assim sucessivamente. Vence o participante que conseguir fazer o maior número de pares.

Jogo: Cartelão ( com um dado )
Objetivos: Associar quantidade / quantidade, respeitar regras.
Desenvolvimento: Jogar o dado e cobrir o número de casas correspondente.

Jogo: Batalha
Objetivos: Identificação de numerais, noção de maior/menor , mais/menos.
Desenvolvimento: As cartas são distribuídas entre os jogadores. Cada um vira uma carta, a criança que tiver o maior número fica com todas as cartas da rodada. Vence o jogo quem terminar com o maior número de cartas.

Jogo: Modelos com fósforo
Objetivos: Estimulação do pensamento, desenvolver orientação espacial, atenção, concentração, discriminação visual e reprodução de modelos.
Desenvolvimento: Reproduzir modelos com palitos, observando-se a posição da cabeça dos palitos de fósforo dentro da figura.

Jogo: Memória de figuras
Objetivos: Identificação e reconhecimento de figuras, desenvolvimento de atenção , concentração e percepção visual.
Desenvolvimento: Jogar como memória tradicional.

Jogo: Bingo de figuras
Objetivos: Identificação e reconhecimento de figuras, desenvolvimento de atenção e concentração.
Desenvolvimento: Joga-se da mesma maneira que o bingo tradicional.

De 4 a 5 anos

Jogo de Percurso ( Serpente ou Centopéia )
Objetivos: Associação de quantidades
Desenvolvimento: Jogar o dado e andar com o peão ou com o próprio corpo o número de casas correspondentes.

Jogo: Cartelão ( corrida )
Objetivos: Associação de quantidades.
Desenvolvimento: Jogar o dado e cobrir o número de casas correspondentes com as cartelas de carros.

Jogo: Descubra o que falta ( Blocos Lógicos )
Objetivos: Estimular a atenção, memória, percepção visual, reconhecimento das figuras geométricas, cores e tamanhos.
Desenvolvimento: Colocar 4 a 5 peças sobre a mesa, olhar por alguns instantes e fechar os olhos; outra pessoa retira uma das peças, ao abrir os olhos a criança deverá dizer as características da peça que está faltando.

Jogo: Seqüência de Formas
Objetivos: Atenção, percepção visual, reconhecimento de figuras geométricas, cores e tamanhos.
Desenvolvimento: A criança retira um cartão e com as peças dos blocos lógicos deverá montar a seqüência apresentada.

Jogo: Bingo de Figuras Geométricas
Objetivos: Identificar e reconhecer formas e cores, percepção visual, classificação, atenção e concentração.
Desenvolvimento: Idem ao jogo de bingo tradicional.

Jogo: Bingo de Numerais ( até 9 )
Objetivos: Identificação e reconhecimento de numerais de 1 até 9.
Desenvolvimento: Idem ao jogo de bingo tradicional.

Jogo: Memória de números
Objetivos: Desenvolver a atenção, concentração, percepção visual, reconhecimento e identificação de numerais, associação de n.º / n.º .
Desenvolvimento: Procede-se da mesma forma que o jogo de memória tradicional ( comum ) .

Jogo: Memória de Figuras
Objetivos: Desenvolver a atenção, concentração, percepção visual e reconhecer figuras geométricas e cores.
Desenvolvimento: Procede-se da mesma forma que o jogo de memória tradicional.

Jogo: Pinos nos Números
Objetivos: Comparar quantidade / símbolo numérico.
Desenvolvimento: A criança deverá encaixar a quantidade de pinos nos numerais correspondentes.

Jogo das Cores
Objetivos: Estimular a atenção, concentração, percepção visual, reconhecimento das cores primárias e secundárias.
Desenvolvimento: O aluno em posse de sua cartela, deverá montar a seqüência das cores.

OBSERVAÇÃO: Jogos como dominó, memória, bingo e quebra-cabeça podem ser utilizados desde os quatro anos, o professor deve apenas adaptá-los a faixa etária dos seus alunos.
Com criatividade o professor poderá fazer outros jogos que poderão ser usados na classe com a mesma eficiência que os citados acima, mas é preciso que o educador tenha o cuidado de escolher sempre jogos que sejam adequados aos seus alunos, para que estes não percam o interesse.

V- Bibliografia

-Cunha, Nylse Helena Silva : BRINCAR PENSAR E CONHECER – brinquedos, jogos e atividades – São Paulo, Maltese, 1997.
-Ribeiro, Lourdes E. : O REAL DO CONSTRUTIVISMO , vol. 6 – Minas Gerais, Fapi.
-Koch, Maria Celeste : NÚMERO E ALFABETIZAÇÃO – A matemática em novas bases , vol. 2 – Rio Grande do Sul, Edelbra.
-Ferreira, Marielise : A HORA DA ESCOLA (Pré-escolar) – Matemática com prazer, vol. 5 – Rio Grande do Sul, Edelbra.
-Smole, Kátia Cristina Stocco : A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: a teoria das inteligências múltiplas na prática escolar – Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.
-Cerquetti-Aberkane, Françoise : O ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL – Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.

Oficina de Arte para Educação Infantil

As aulas de Arte na Educação Infantil deveriam ser encaradas mais a sério pelos educadores. Quando bem elaboradas e utilizando diversos materiais, podemos não só incentivar a criatividade, mas também explorar vários conceitos. Ao oferecer outros tipos de materiais além da massa de modelar industrializada permitimos que os alunos explorem diversas consistências. Argila, barro, papel machê devem fazer parte das atividades dos alunos. Fazer a sua própria massa de modelar além de prazeroso pode servir para trabalhar noções matemáticas (receita / quantidade). Materiais de consistência mais dura também devem manuseados pelos pequenos, pois fortalecem o tônus muscular, trabalha a coordenação motora e o tipo de força empregada na execução da atividade.
Trabalhar com tintas variadas também é muito importante nessa faixa etária. A escolha do material utilizado deve começar na educação infantil.
A mistura de cores é uma atividade prazerosa onde os alunos fazem descobertas interessantes.
Enfim, é enorme a gama de atividades que podem ser proporcionadas aos pequenos e irão auxiliar nas tomadas de decisões, criação de hipóteses, criatividade e construção do conhecimento.

1) Associação de cores e sentimentos: pinte cada expressão com uma cor que a represente (algre / triste / zangado / raiva / amor).

2) Contraste: desenhar com giz preto no papel branco e com giz branco no papel preto. É aconselhável fazer os seguintes questionamentos;
- O que vocês acham que vai acontecer se eu desenhar com giz preto na folha preta? E com giz branco na folha branca? Por quê? E se eu desenhar com giz preto na folha branca e com branco na folha preta?

3) Carimbagem: utilizar diversos materiais, sucatas, frutas e legumes para fazer uma composição com carimbos. Pode-se utilizar outra técnica para finalizar a obra.

Receita de Papel machê

Receita 1

Material necessário: 1/4 de rolo de papel higiênico; farinha de trigo; gesso em partes iguais a da farinha de trigo e cola branca.

Etapas:

1 – Corte o papel em pedaços bem pequenos e deixe-os de molho em bastante água durante a noite; Ferva-os na mesma água, durante uma hora. Para obter melhor qualidade no trabalho, é importante que o papel fique completamente desmanchado;

2 – Em seguida coe o papel num pano, até tirar toda a água. Coe de cada vez quantidades que você possa espremer facilmente com as mãos e não misture esses “bolos” entre si;

3 – Depois de espremido todo o papel, acrescente o gesso e a farinha de trigo, previamente misturados. A proporção para a massa é de uma colher de sopa cheia da mistura farinha-gesso e uma colher de sopa de cola fria, para cada “bolo” de papel;

4 – Amasse bem, até obter uma pasta homogênea. Se estiver muito seca pode esfarinhar. Neste caso, acrescente água aos pouquinhos, até obter o ponto em possa trabalhar a massa. Se a água começar a escorrer entre os dedos, é porque você colocou quantidade excessiva. Neste caso, acrescente um pouco mais de gesso.

Obs: Não prepare quantidade maior de massa do que aquela que você pretende usar, pois uma vez seco o gesso, não será possível aproveitar a massa. Se desejar fazer escultura com esse material, não use gesso, ao preparar a mistura. Faça-a apenas com o papel, farinha e cola fria, na proporção indicada anteriormente.

Receita 2

Material necessário: jornais; cola fria e um recipiente.

Etapas:

1 – Rasgue o jornal em pedaços não muito grandes e coloque-os em um recipiente;

2 – Despeje sobre eles água e deixe o papel amolecendo por 24 horas (ou, no mínimo, por 10 a 12 horas). Acrescente um pouco de água sanitária para tirar o mal cheiro;

3 – Esprema a massa para tirar o excesso de água e bata no liquidificador;

4 – Recoloque as bolas formadas no recipiente, adicione a cola e forme uma massa, de preferência, compacta; trabalhe-a bem com as mãos e ela está pronta para ser usada.

Obs: Se você quiser pode passar um verniz para dar brilho na peça e também para impermeabilizá-la.

Receita de Massa de Modelar

Receita 01:

Aprenda a fazer massa para modelar e depois solte a imaginação. Mas, não esqueça que um adulto deve estar por perto. Ingredientes 1 xícara de bicarbonato 1/2 xícara de amido de milho 2/3 de xícara de água morna corante vegetal, tinta guache ou suco em pó Modo de fazer Misture o bicarbonato e o amido de milho numa panela. Acrescente a água e misture novamente. Peça para um adulto ferver até obter a consistência de um purê. Depois, deixe esfriar, amasse e acrescente o corante escolhido

Receita 02:

ingredientes: - 4 medidas de farinha de trigo - 2 medidas de sal - 2 medidas de água - 1 medida de vinagre - 1 medidas de tinta guache modo de preparo: pegue tudo e misture em uma tigela. jogue primeiro a farinha de trigo e o sal. depois, a água e o vinagre e, por último, a tinta guache. misture bem, e enrole a massa com a mão até que fique bem igual é isso... o senac indica como colher, como não sabia qual e por poder ser qualquer coisa desde que se mantenha a proporção, escrevi medida, pra cada um fazer o quanto der vontade. "daí é só deixar a garotada usar a imaginação!"

Receita 03:

Que tal aproveitar uma tarde livre ou o fim de semana fazendo esculturas, colares, brincos, porta-coisas ou modelando o que você quiser? Trazemos para vocês uma receita para fazer massa de modelar. Sim, aquela massinha que sempre temos na escola, que é uma delícia de brincar. Anotem aí que é muito fácil, rápido e econômica! - 1 xícara (chá) de farinha de trigo - 1 xícara (chá) de sal - Água Para fazer a massa, misture a xícara de sal com a de farinha de trigo em uma bacia grande. Em seguida vá colocando água bem devagar e mexa sem parar, até que a massa fique bem juntinha, homogênea e não grude mais na mão. Já está pronta! Faça o que quiser e pode pintar também. Divirta-se!

Receita 04:

Ingredientes: 3 xícaras de farinha de trigo 1 xícara e meia de sal 6 colheres de chá de cremor de tártaro. Caso não ache, pode substituir por fermento em pó. 3 1/4 xícaras de água 3 colheres de óleo Corante alimentício (anilina colorida nas cores que você quiser) Misture todos os ingredientes secos juntos em uma panela grande até que não hajam pedaços. Misture os ingredientes úmidos (exceto o corante alimentício) até que não permaneçam pedaços. Cozinhe em fogo alto por 3-4 minutos, até que uma massa se forme. Separare em várias porções, adicione corante alimentício em cada porção separada e amasse até a cor ficar uniforme. Armazenar em recipientes hermeticamente fechados.

Receita 05:

4 xic de chá de Farinha de Trigo
1 xic de chá de Sal
1 + 1/2 xic de chá de água
1 colher de óleo
Colorir com anelina ou tinta guache
Não precisa ir ao fogo

Tinta caseira

Receita 1:

Ingredientes:
- Pó de pintor
- Goma arábica
- Água
- Glicerina
Modo de Preparar: Para uma medida de pó corante, uma medida de goma arábica. A água é acrescentada aos poucos. Bata bem até obter uma pasta cremosa e consistente. Você pode acrescentar uma colher de glicerina e continuar batendo. Guarde em vidros bem fechados, com um pouco de água sobre a pasta.

Receita 2:

- 1 colher de sopa de gesso.
- 2 colheres de sopa de goma arábica
- 2 colheres de sopa de pó corante
- 1 colher de sopa de Lysoform bruto.
- Água que baste para obter a consistência desejada.
Modo de Preparar: Misture tudo muito bem e coloque gesso por último.

Receita 3:

- 2 colheres de sopa de pó corante ou anilina.
- 2 colheres de sopa de goma arábica
- 2 colheres de sopa ( ou mais) de água.
- 1 colher de sobremesa de álcool
- 2 ou 3 gotas de glicerina.
Modo de Preparar: Misture tudo muito bem.

Receita 4

Material: 1 litro de água; 1 xícara de chá de farinha ou amido de milho; 3 colheres de sopa de vinagre; anilina ou guache (diversas cores).

Preparo:
1. Misture bem a farinha e a água e leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até conseguir um mingau uniforme, não muito grosso.
2. Deixe esfriar e junte o vinagre.
3. Divida a massa em vidros, tipo de maionese, e acrescente a anilina ou o guache (uma cor em cada vidro).
4. Conserva-se bem por aproximadamente 1 mês se mantido bem fechado.
5. Para usar, distribua entre as crianças pedaços de cartolina.
6. Retire a tinta do pote com uma colher e deixe-as desenhar com as mãos.
7. Coloque os trabalhos para secar à sombra.

28/03/2012

Receitas Culinárias para se fazer com as crianças de Educação Infantil

Bombom de Leite Ninho

Ingredientes

-1 lata pequena de Nescau
-1 lata de leite ninho
-2 latas de leite condensado
-1 pacote de coco ralado

Modo de Fazer
Coloque em um refratário o leite ninho, o Nescau e 1 1/2 de leite condensado. Misture bem, até ficar bem
homogêneo. Reserve. Coloque em uma panela o resto do leite condensado e o coco, cozinhe até pegar o ponto de beijinho. Pegue a 1ª massa e faça bolinhas, aperte com o dedo no meio das mesmas e faça um buraco, coloque o beijinho do centro da bolinha.

Dicas: você pode colocar beijinho comprado no centro nos docinhos ou comê-los sem recheio. Conserve em um pote na geladeira, ou ficarão ressecados.

Bombom Fácil

Ingredientes

- 1/2 kg de coco ralado fresco
- 1 lata de leite condensado
- 250 g de ameixas pretas

Cobertura:
- 400 g de chocolate em pó
- 1/2 lata de leite condensado

Modo de Fazer

Misture muito bem o coco com o leite condensado, enrole formando bolinhas com um pedaço de ameixa preta dentro. Cubra. Misture bem os ingredientes da cobertura e cubra os bombons, leve para gelar. Sirva bem gelado.



Pirulito de Bolacha

Ingredientes:

400gr de chocolate ao leite ou meio amargo
50 unidades de biscoitos Maria
1 lata de leite condensado
Chocolate granulado, para decorar
25 palitos de churrasco
25 sacos PP

Cozinhe a lata de leite condensado em pressão por 30 min. Depois de completamente fria, abra a lata e retire o doce. Derreta o chocolate em banho Maria, faça a temperagem . Coloque doce de leite em uma bolacha Maria, ajuste o palito de churrasco e cubra com outra bolacha, passa a espátula nas laterais da bolacha para ajustar o doce e ficar uniforme.  Banhe uma metade do biscoito no chocolate, deixe escorrer e coloque no papel alumínio. Leve à geladeira. Banhe a outra metade do biscoito e coloque sobre o papel alumínio, decore rapidamente com o chocolate granulado, deixe secar bem. Não precisa voltar à geladeira, pois o biscoito já está gelado e vai secar o chocolate rapidamente.
Conserve em local arejado, pois o chocolate vai “suar”. Somente depois desse processo embale os pirulitos em sacos de celofane e amarre com fitilhos ou fitas de sua preferência.

Rendimento: 25 unidades

Tempo de preparo: 1hr

Grau de dificuldade: fácil


*Caso utilize chocolate hidrogenado ou fracionado não é necessário a temperagem e nem levar à geladeira.
*Substitua os palitos de churrasco por palitos de picolé, aconselhável em caso de crianças pequenas.
*Substitua o doce de leite por brigadeiro, goiabada ou outro doce de sua preferência.
*Banhe o biscoito inteiro se preferir não fazê-lo por parte, como indicado na receita.





Culinária na Educação Infantil

Adaptado do texto de Mayra Raisi
Para alguns cozinhar é diversão, para outros é dever, mas para os alunos da educação infantil lidar com a comida pode significar as duas coisas. As aulas de culinária, que mais parecem um momento de brincadeira são, na verdade, uma hora de muita concentração e aprendizagem. Não são poucas as pré-escolas do país que oferecem a disciplina no currículo e esse número continua subindo.
1. INGREDIENTES
Para as receitas saírem da maneira que os professores planejam, é preciso que as crianças levem dois condimentos especiais: a criatividade e a responsabilidade.
O aprendizado não começa só na hora de cozinhar, começam com a elaboração da receita, passam pelo preparo e chegam até a degustação, parte mais esperada.

2. MODO DE PREPARO
Cada fase deve trabalhar com sistemas diferentes de aulas e, consequentemente, diferentes desafios. Conforme as crianças vão crescendo são acrescentados outros elementos e exercícios que correspondam à faixa etária:

- 1 a 2 anos: Trabalham, basicamente, usando os cincos sentidos básicos do ser humano (tato, olfato, paladar, visão e audição) que, nessa fase, ainda não estão completamente desenvolvidos.

- 3 a 4 anos: Começam a criar a pratica da leitura e fazem exercícios para exercitar a memória, tentando reconhecer os objetos utilizados na cozinha e testam misturas.

- 5 a 6 anos: Fazem trabalhos teóricos - como livros de receitas -, desenvolvem receitas de culinária regional e estudam outras épocas por meio do que se comia nelas.

3. RECHEIO
As aulas de culinária possibilitam aos professores trabalharem de forma contextualizada a preparação de uma receita - da importância da higiene ao valor nutritivo dos alimentos. Os professores devem tentar aplicar conteúdos trabalhados em sala de aula na cozinha da escola. Alguns exemplos são:

Português: Por meio das receitas e dos rótulos das embalagens, as crianças melhoram a leitura, a capacidade de interpretação e aprimoram o vocabulário.

Matemática: Ajuda com conceitos de soma, subtração, divisão e multiplicação e jogos de estimativa e trabalha unidades de medidas (quantidade, tempo, temperatura, massa, entre outros).

Ciências: A utilização dos mais variados ingredientes ajuda a conhecer sua origem, os estados físicos de cada um deles e a diferença entre material orgânico e não-orgânico.

Geografia: Ainda em relação aos alimentos, pode-se estudar a região de onde vêm os alimentos - como o tipo de solo, clima e hidrografia.

História: Estuda-se a cultura das regiões por meio de seus hábitos alimentares.

Arte: ao modelar e imaginar novas formas de preparar os alimentos, completa e integra o trabalho.

4. COBERTURA
O ambiente descontraído e a presença dos amigos acabam despertando a curiosidade nas crianças, que não pensam duas vezes em experimentar e conhecer aquilo que estão preparando e que, possivelmente, nunca fizeram em casa por algum motivo. A diversão e a riqueza de conteúdo fazem o desenvolvimento e a alfabetização das crianças ser uma verdadeira delicia.



Fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/aulas-culinaria-educacao-infantil-635178.shtml